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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

A verdadeira história de Pinheirinho



Tinha que ter algo podre no reino da Dinamarca paulistana...No texto que segue Por, Lilian Milena, da Agência Dinheiro Vivo, começa a aparecer os reais motivos para tudo acontecer tão rápido como foi no Pinheirinho...

Naji Nahas é suspeito de ter utilizado um interposto para se apropriar do terreno de Pinheirinho na condição de credor.

Quem confirma a informação é o deputado federal Protógenes Queiroz, ex-coordenador da Operação Satiagraha da Polícia Federal (PF), que culminou, em 2008, com a prisão de baqueiros e diretores de investidoras, entre eles Daniel Dantas e Naji Nahas.
O ex-delegado conta que a constatação foi feita através de escutas telefonicas realizadas durante a operação.

A R S Administração e Construção Ltda tornou-se, em meados da operação, credora da Selecta Comercio e Industria S/A.
Ocorre que o proprietário da R S é Teófilo Guiral Rocha, advogado que defende interesses de Naji Nahas.
"Ou seja, o próprio Naji Najas, que era devedor, se torna credor através de preposto", aponta. A empresa de Rocha faria parte de uma sociedade imobiliária de investimentos SA com sede no Panamá.
O valor do terreno é estimado em R$ 85 milhões.

Caro amigo leitor, seguimos...veja se engoliu essa...
O conflito fundiário em Pinheirinho, teve seu ponto de partida com dois mistérios que já duram em torno de 30 anos.

O primeiro: as terras, que medem mais de 1 milhão de metros quadrados e atualmente são avaliadas em 180 milhões de reais, pertenciam a um casal de alemães assassinados em circunstâncias até hoje não esclarecidas. Eles não possuíam herdeiros.
O segundo mistério: ninguém ainda soube desvendar como a área passou das mãos do Estado, responsável automaticamente pelas terras após a morte do casal, para a gama de propriedades da Selecta, a empresa do megaespeculador Naji Nahas.
Após 1989, a Selecta faliu a partir das operações malsucedidas de Nahas na Bolsa do Rio. A área do Pinheirinho passou a ser parte da enorme massa falida da empresa.
Protógenes Queiroz disse também que o poder de influência do empresário foi fundamental para a ação de despejo da polícia no local.
“Se a região por vendida, esse valor será descontado da massa falida da Selecta, que se abaterá das dívidas que estão no nome de Naji Nahas. Ele é interessado direto em desalojar as pessoas que estão lá”, afirma.


“Nahas sabe se mover entre autoridades, sempre foi assim. As circunstâncias desse desalojamento foram estranhas. A massa falida que detém oficialmente os direitos da área era judicialmente obrigada a fornecer local seguro aos habitantes do Pinheirinho.
Isso não foi providenciado.


E as autoridades mesmo assim cumpriram a ordem de despejo”. Não é governador?? Não é juíza Marcia Faria Mathey??

A vaca e a polícia de Florianópolis


Os ladrões devem saber mais que a polícia que haviam câmeras de segurança no local...
Essa é a polícia que cuida das ruas, ou seria da vacas?
Sem mais palavras.

Eduardo Cury (PSDB) e a saúde em São José dos Campos



Um programa de rádio pra responder ao cidadão.
Engoliu essa?

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Parte da pesquisa que a "Fôia" fez e não publicou




Caro amigo leitor, seguem alguns dados da pesquisa feita pelo Datafôia. O que foi divulgado no jornal "Fôia Seca" foi apenas a parte mais desinteressante para a sociedade, mas interessantíssima pra quem publicou.


O QUE O JORNAL NÃO DISSE...



Pesquisa nacional Datafolha realizada nos dias 18 e 19 de janeiro de 2012 com 2.575 pessoas em 159 cidades, revela que os brasileiros são a favor da internação compulsória de usuários de crack. Para a maioria (90% dos entrevistados) um adulto dependente da droga deveria ser internado para tratamento, mesmo contra a sua vontade, ante 8% que acham que ele não deveria ser internado caso não queira, têm essa segunda opinião principalmente os mais escolarizados (13%), os mais ricos (16%) e os moradores da região Sul do país (12%).


A maior parte dos entrevistados (95%) também concorda que um dependente de crack que não demonstra capacidade de tomar decisões por conta própria, deve ser internado para tratamento se a família for a favor, 4% acham que, mesmo assim, ele não deveria ser internado e 1% não soube responder. Os números são praticamente idênticos aos resultados de uma terceira situação, em que o dependente de crack que não demonstra capacidade de tomar decisões por conta própria e a família não é localizada para decidir sobre sua internação, neste caso 94% acham que o dependente deveria ser internado, 4% dizem que ele não deveria ser internado e 1% não opinou. Vale ressaltar que nesta última situação, a taxa dos que acham que o dependente de crack não deveria ser internado atinge 10% entre os mais ricos, mais que o dobro da média nacional. Do total de entrevistados, 8% dizem ter em sua família alguém que usa crack atualmente, contra 91% que responderam o contrário e 1% que não respondeu. Pessoalmente, 2% admitem ter feito uso de crack em algum momento da sua vida, mas quando questionados se usam a droga atualmente esse índice cai para zero.


JORNAL "Fôia"E O TEXTO DESTE DOMINGO...



82% dos paulistanos apoiam ação policial na cracolândia

Datafolha mostra que maioria crê que viciados vão se espalhar pela cidade, o que pode ser usado em campanha



O bate-boca entre pré-candidatos do PT e do PSDB à Prefeitura de São Paulo sobre a operação da Polícia Militar na cracolândia não encontra eco entre os eleitores. (bate-boca cara pálida?)
Ouvidos pelo Datafolha na quinta e na sexta, 82% dos paulistanos concordam com a ação da PM para tentar desbaratar o tráfico e o consumo de crack na região central de São Paulo.
Quando questionados que nota atribuem à operação, 72% dão seis ou mais. A nota dez foi citada por 28%.
Entre as pessoas que têm o PT como partido de preferência, 83% concordam com a operação policial. A nota média foi 7,4.
Os tucanos são ainda mais entusiastas: 90% concordam com a forma como a PM agiu e dão uma nota média de 7,9.
Segundo estudiosos, isso reflete a demanda da população por uma polícia mais forte e atuante.
"O paulistano gosta desse tipo de polícia que impõe mais rigor. Mas é necessário que ela seja controlada e transparente, para evitar abusos", afirma o sociólogo Renato Sérgio de Lima, secretário-geral do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
A ação na cracolândia paulistana, conduzida pelos governos municipal (PSD) e estadual (PSDB), começou no dia 3, menos de um mês depois de o governo federal (PT) lançar seu plano nacional de combate ao crack.
Houve denúncias de que tanto a PM colocada nas ruas de forma apressada quanto o plano federal tinham motivação eleitoral -PT e PSDB, principalmente, gostariam de usar na campanha a bandeira de combate à droga.
Imediatamente, o tema mobilizou os pré-candidatos.
Entre os tucanos, Andrea Matarazzo, secretário estadual de Cultura, afirmou que "o governo do PT consolidou o crack na região central [da cidade]", numa alusão à gestão municipal de Marta Suplicy (2001-2004).
Já Fernando Haddad, pré-candidato petista, disse que a ação da PM foi "desarticulada", "desastrada" e "marcada pela repressão".
Ao menos por enquanto, a cracolândia parece não ter afetado a intenção de votos na cidade. A questão é saber se o tema continuará na agenda eleitoral.
"O uso político da ação na cracolândia vai exigir muito cuidado", afirma o cientista político Fernando Abrucio.
Segundo ele, é claro que num primeiro momento ela favorece o governo estadual.
"A classe média vai aplaudir, porque considera que o problema está sendo enfrentado. Mas quanto tempo dura esse efeito midiático, de uma cracolândia limpa? Além disso, é preciso ver se os viciados não vão se espalhar, o que provocaria um efeito negativo", diz Abrucio.

RESPONSABILIDADE
Os paulistanos estão certos de que irão se espalhar.
Para 82% dos ouvidos, os usuários buscarão a droga em outra região da cidade.
Os entrevistados são também céticos com relação a uma solução definitiva para o problema -57% afirmam que não é possível acabar com o tráfico e o uso de crack na cidade de São Paulo.
Nesse ponto, os tucanos são mais pessimistas: 68% são descrentes.
Mas a maioria, independentemente do partido de preferência, isenta os poderes públicos pelo problema.
Para 24%, os culpados são os próprios usuários.
Os traficantes vêm em segundo lugar (22%).
Depois aparecem o governo estadual (16%), o federal (14%) e a prefeitura (6%).

Deste jeito que foi mostrado no jornal parece que todos ouvidos na pesquisa aprovam o que a polícia e o comado tucano fez. Mas, lendo o que foi omitido ficou claro o cuidado, que a população acredita ser necessário ter, com quem é viciado na droga. Primeiro cuidar. Polícia todo mundo quer, nas ruas para garantir a segurança,  seja na Cracolândia ou na avenida Paulista. Agora, violência ninguém quer né? Engoliu essa?

sábado, 28 de janeiro de 2012

A juíza acha que a polícia agiu bem no Pinheirinho



" A PM FOI ADIMIRÁVEL"



Amigo leitor, lembra da juíza da 6ª Vara Cível de São José, 


Márcia Mathey Loureiro, que determinou a reintegração no 


Pinheirinho?


Pois é, pra ela a polícia agiu muito bem e não tinha mais o que 


fazer. Ela ainda diz que tudo foi muito bem planejado, com 


certa antecedência. Ouça a entrevista acima e responda: 


engoliu esssa? 




A massa falida da Selecta S/A, dona da área e responsável pela ação que pedia a retirada dos invasores da gleba, queria congelar por 15 dias seu processo de falência.
A intenção do acordo, homologado pelo juiz de falências da capital, Luiz Beethoven Giffoni Ferreira, era adiar, pelo mesmo prazo, a reintegração de posse dos sem-teto.
No período, o governo federal, o Estado e o município poderiam avançar nas negociações sobre uma possível desapropriação da área.
O acordo, contudo, precisa ser referendado pela juíza de São José, que determinou a reintegração. 

FHC decreta o fim de Serra

                                          Tiro pela culatra


Na segunda-feira, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso concedeu uma entrevista ao blog do The Economist. Na terça-feira a entrevista foi reproduzida pelos principais jornais.
Nela, FHC rompe com limitações emocionais, reconcilia-se com sua biografia e ajuda a salvar o que resta do PSDB: rompe politicamente com José Serra, através de um diagnóstico duro:
O PSDB perdeu as eleições de 2010 devido a erros primários na campanha.
Esses erros foram de responsabilidade exclusiva de José Serra, por seu individualismo, arrogância e pelos conflitos que criou dentro do próprio partido.
Aécio Neves é o candidato natural do PSDB nas próximas eleições.  Serra não tem possibilidade de vitória.
A terça-feira foi dos piores dias da vida de Serra. Contrariando seus hábitos – de dormir tarde e levantar tarde – antes das 7 da manhã estava no Twitter – o sistema de mensagens curtas da Internet. Mandou uma mensagem insossa: "É a primeira vez que entro para dizer BOM DIA A TODOS".  Alguns minutos depois, outra mensagem, desta vez com críticas ao governo Dilma. Depois sumiu, contrariando seu padrão de atuação.


Quinta-feira à tarde houve evento na prefeitura de São Paulo. No palco principal, o prefeito Gilberto Kassab, a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente FHC em demonstrações explícitas de civilidade política. Serra, na plateia, passando despercebido.
É preciso entender melhor as relações históricas entre FHC e Serra para avaliar o peso das declarações de FHC.
Ambos conviveram no exílio. FHC sempre foi um bom conhecedor de pessoas e considerava Serra por demais voluntarista, personalista, autoritário e arrogante. Foi esse o motivo para quase tê-lo deixado de fora na montagem do seu ministério, em dezembro de 1994.
Por outro lado, Serra tornou-se muito próximo a dona Ruth, quase um filho problemático sendo orientado por ela. Essa aproximação logrou quebrar resistências de FHC que se tornou o grande avalista de Serra, o único aliás.
Foi graças a esse apoio que, depois de perder as eleições para prefeito de São Paulo, Serra foi nomeado Ministro da Saúde, depois de uma atuação medíocre como Ministro do Planejamento. Na Saúde, ganhou cacife político com uma gestão corajosa.
A fraqueza emocional de FHC – bancando a candidatura de Serra – foi fatal para o PSDB e quase fatal para o país. Tivesse sido eleito, em lugar de uma reunião política civilizada – como a que ocorreu ontem na prefeitura de São Paulo – ter-se-ia um país em pé de guerra.
Vários fatos contribuíram para que FHC revisse definitivamente seu julgamento sobre Serra.
A gota d’água foi o livro de Amaury Ribeiro Jr., "A Privataria Tucana" - um nome inadequado para um livro que revela sinais de corrupção especificamente em Serra, não no partido.


A primeira reação de FHC foi vir a público deblaterar contra o livro, que comparou ao famoso "Dossiê Cayman" - uma patacoada criada por partidários de Paulo Maluf com acusações inverossímeis contra FHC, Covas, Motta e o próprio Serra.


Depois, leu o livro. Informações que circularam semanas atrás davam conta de que ficou escandalizado com o que leu.


Agora, o PSDB fica livre para se reconstruir.


Os jornalões e Serra - 1


Na entrevista, FHC unge Aécio Neves como candidato natural do partido e tece elogios ao governador de Pernambuco Eduardo Campos. A grande agonia de Serra foi acompanhar a repercussão nos jornais. Há alguns anos, FHC tornou-se o referencial máximo para os grandes grupos de mídia do eixo Rio-São Paulo. Serra tem boa ascendência, contato com alguns jornalistas influentes, mas o que o segurava era o aval de FHC.


Os jornalões e Serra - 2


No dia seguinte, houve uma tentativa da Folha de minimizar a entrevista, supondo que FHC tivesse desagrado gregos e troianos, serristas e aecistas. Os primeiros (na verdade meia dúzia de tucanos) por desqualificar Serra; os segundos, por expor Aécio, que pretende ficar em segundo plano até ser indicado. O apoio de FHC consolida Aécio no PSDB. Não terá repercussão maior fora da mídia e dos partidos políticos.


A fim da blindagem


Em toda sua vida política, Serra sempre foi protegido por uma blindagem, devido ao seu passado intelectual. Essa blindagem impediu que fosse questionado sobre a mudança do padrão de vida ainda em pleno governo Montoro – no qual ocupou seu primeiro cargo público. Em pouco tempo saiu de um pequeno sobrado na Vila Madalena para um sobrado amplo perto da Praça Panamericana. Aos amigos dizia ter conseguido um aluguel barato.


Os iludidos


Sua atuação de bastidores iludiu não apenas a FHC, mas também Lula, seus colegas na Unicamp, jornalistas, amigos dos tempos de exílio. Nas eleições, algumas de suas características ficaram evidentes, como o uso de dossiês contra adversários – de Aécio a Dilma -, o discurso religioso, destoando de toda sua vida política. Mas ainda havia crença de que não se valeu da influência política para ganhos pessoais.


O livro de Amaury


O livro “A Privataria Tucana” demoliu as últimas defesas de Serra. Pelos documentos apresentados, reconstitui-se sua trajetória nas privatizações. Para fora do governo, fazia um discurso aparentemente crítico à privatização desvariada. Para dentro, era o encarregado da privatização e seu defensor mais acerbo. Tempos atrás, o próprio FHC afirmou que Serra foi o mais radical defensor da privatização da Vale.


Privatização e benefício pessoal


Nem se considere a questão ideológica. A privatização tem um conjunto de méritos assim como uma série de restrições. Daí a importância de ser trabalhada sem dogmatismo. Mas Serra abriu mão de projetos que poderiam tê-la legitimado – como, por exemplo, a privatização com fundos sociais, beneficiando optantes do FGTS, cotistas do FAT. Boicotou a iniciativa. Agora, sabe-se que havia interesses de ordem pessoal em sua posição.

postado do blog  http://www.advivo.com.br/luisnassif

No Pinheirinho, depois que a imprensa saiu...



A estudante Isadora Szklo, 19 anos, enviou um relato bastante preocupante para o blog do Rovai sobre uma situação que viveu nesta semana no Pinheirinho.

Aliás, se a situação é ruim ela pode ficar pior, porque a mídia (incluindo a independente) que cobria o caso, já deixou o local. 
Os moradores agora estão à mercê do governo do estado de da polícia.

Segue o relato de Isadora:
“Fomos hoje entregar as muitas doações para as famílias desalojadas na Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Ao chegar próximo do local, notamos uma grande movimentação e vimos que os ex-moradores estavam sendo removidos da Paróquia, a pedido do Padre, e sendo encaminhados para outro lugar, um ginásio, a 4 km dali. Quatro quilômetros percorridos por eles no sol de 35 graus, a pé.
Chegando ao ginásio, a Prefeitura estava tomando conta do local e a PM estava cercando, coisas que não haviam ocorrido na Igreja. Entregamos nossas mais de 15 sacolas enormes com doações de roupas, comida e itens de higiene à Juliana, que era quem estava organizando, na medida do possível, tudo lá dentro.
Passamos por cima da grade, pois a Prefeitura estava bloqueando a porta para cadastro, e resolvemos ir ao mercado para comprar o valor de mais uma doação. No caminho vimos uma senhora convulsionando e as autoridades se recusando a chamar ambulâncias. Então a PM a colocou num carro e saiu, na fúria. Várias pessoas passaram mal devido a péssima ventilação do ginásio. A ambulância se recusou a ajudar em vários momentos. E a PM também.
Voltamos do mercado e fomos procurar nossas doações. Juliana, a organizadora, nos contou que se distraiu por um minuto, e quando foi ver, a prefeitura estava levando as doações em uma viatura.
Fui questionar os agentes da Prefeitura lá presentes. Eles negaram, me chamaram de louca, mentirosa e disseram que não tinham visto nada chegar e que não roubariam os miseráveis. Ao me ver peitando tais agentes, um guarda da GCM (Guarda Civil Municipal) veio com a mão em sua arma e falou: “Você está fazendo uma acusação, fica esperta se não vai ter consequência”.
Ficamos lá por mais um tempo procurando as doações. E eles negaram até o fim que a gente tivesse entregado algo e insistiam que eu estava mentindo.
Pra piorar, serviram comida estragada aos abrigados. Linguiça verde e feijão amargo.
No Pinheirinho, vai tudo de mal a pior.




Enquanto isso...



O jornal Fôia seca, "inexplicavelmente", não liberou para o público em geral a matéria – restrita aos assinantes- em que se registram as críticas da Presidenta Dilma Rousseff à expulsão dos moradores do Pinheirinho, em São José dos Campos.
Evidente que, pela função presidencial, não caberia discursar contra a Justiça e o Governo do Estado de São Paulo, pelas implicações institucionais que isso traria.
Mas, numa reunião com os movimentos sociais, a Presidenta disse o que pensava: “A Folha ouviu seis participantes do encontro. Segundo eles, Dilma se referiu à operação da Polícia Militar paulista como “barbárie” e disse que não esperava que ocorresse dessa maneira.
Falou ainda que o modelo usado na reintegração, realizada no domingo passado, nunca será adotado pelo governo federal.
Mas, ainda segundo os espectadores da reunião, a presidente disse que o país é uma federação e que o caso estava sob responsabilidade de um Estado e do Judiciário, o que limita a atuação do governo federal.”
Dilma deu o seu recado, na dose “Pinheiro Machado”: “Nem tão devagar que pareça afronta, nem tão depressa que pareça medo!”
A barbárie de Pinheirinho, como a “blitz” da Cracolândia são escaramuças. Vão tentar atrair a esquerda brasileira para a armadilha de se apresentar como patrocinadora da desordem, da ilegalidade.
Nós temos um governo, que trava batalhas que nós não podemos travar, sozinhos.


Mas há batalhas que só nós podemos travar, não o Governo.





A solução...

O Ministério das Cidades fará até um levantamento dos terrenos da União que podem ser usados para habitação de interesse social para a construção de moradias para as famílias desalojadas na reintegração de posse em Pinheirinho, São José dos Campos (SP). A previsão [é de que o levantamento seja feito até a próxima quinta-feira (2), por meio, por exemplo, do Programa Minha Casa, Minha Vida. 

A informação é do secretário de Articulação Social da Secretaria-Geral da Presidência da República, Paulo Maldos, que participou hoje (27) da reunião no Palácio do Planalto para discutir o assunto. 

O governo também decidiu que a Advocacia-Geral da União (AGU) fará um levantamento da dívida que a massa falida da Selecta, dona no terreno Pinheirinho, tem com a União. A ideia é executar a dívida e usá-la para a aquisição de parte da área de Pinheirinho, para assentar as famílias despejadas.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

A vergonha da invasão de Pinheirinho





E assim caminha a humaniadade...
A juíza da 6ª Vara Cível de São José, Márcia Mathey Loureiro, adiou seu parecer sobre a suspensão da ordem de reintegração de posse do acampamento do Pinheirinho.
Anteontem, a massa falida da Selecta S/A, dona da área e responsável pela ação que pede a retirada dos invasores da gleba, aceitou congelar por 15 dias seu processo de falência.
A intenção do acordo, homologado pelo juiz de falências da capital, Luiz Beethoven Giffoni Ferreira, era adiar, pelo mesmo prazo, a reintegração de posse dos sem-teto.
No período, o governo federal, o Estado e o município poderiam avançar nas negociações sobre uma possível desapropriação da área.
O acordo, contudo, precisa ser referendado pela juíza de São José, que determinou a reintegração. Ontem, ela deixou o Fórum à noite sem despachar acerca da proposta. engoliu essa? E o dia foi assim... como podemos ver no vídeo que segue.





Editorial de Carta Maior, por sugestão de ZePovinho


Qual o sentido em se despejar violentamente cerca de 1.660 famílias pobres, que já estão construindo suas casas, que mal ou bem abrigam-se sob um teto e erguem uma comunidade, para depois cadastrá-las nas intermináveis filas dos programas de habitação social que para atendê-las terão que adquirir ou desapropriar glebas, viabilizar projetos, contratar obras até, finalmente, um dia –- se é que essa dia chegará -– devolver um chão e alguma esperança de cidadania a essa gente?


Mas, sobretudo, qual o sentido dessa enorme volta em falso quando o único beneficiário da ação policial violenta contra a ocupação de ‘Pinheirinho’, em São José dos Campos (SP), chama-se Naji Nahas?


Dono do terreno, com dívidas de R$ 15 milhões junto à prefeitura local, Nahas é um especulador notório, preso em julho de 2008 pela Polícia Federal, na operação Satiagraha, junto do não menos notório banqueiro Daniel Dantas, ambos acusados de desvio de verbas públicas, corrupção e lavagem de dinheiro.


Qual o sentido do ‘desencontro’ entre o manifesto desejo de um acordo favorável aos moradores de ‘Pinheirinho’, expresso pelo governo federal, e a engrenagem política-judicial repressiva e desastrada do governo paulista? Qual o sentido? O sentido é justamente esse, apenas esse: a supremacia do dinheiro grosso contra o povo miúdo.





segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

A má-fé de Alckmin no Pinheirinho



Tropa de choque de quase 2 mil homens, caveirão, armamento pesado. Com todo esse aparato, começou neste domingo, às 6h, a desocupação do Pinheirinho, em São José dos Campos.  Moradores, lideranças e parlamentares  foram totalmente pegos de surpresa.
“O senador Eduardo Suplicy (PT) e o deputado federal Ivan Valente (Psol-SP) estavam dialogando  com o governador Geraldo Alckmin (PSDB), o prefeito Eduardo Cury (PSDB) e proprietário da área, para achar uma solução negociada”, afirma  o deputado estadual Marco Aurélio Souza (PT). “O próprio dono da área havia concordado em aguardar mais 15 dias. Isso tudo foi minuciosamente relatado por Suplicy numa assembleia realizada ontem, sábado, no Pinheirinho. De modo que todo mundo estava tranqüilo.”
Para Marco Aurélio, Alckmin manobrou os parlamentares para desmobilizar os moradores e, aí, fazer a  reintegração de posse sem resistência. “Covardia com os moradores, para pegá-los desprevenidos”, acusa.  “Quebra de palavra com os parlamentares importantes de São Paulo. ”
O professor Paulo Búfalo, da executiva do  Psol em São Paulo,  está convencido também de que foi uma manobra de má-fé do governador Alckmin. De um lado, negociava, com os parlamentares. De outro, determinava a desapropriação da área, uma ação em  conluio com a Justiça de São Paulo: “Todos os relatos que estamos ouvindo aqui, infelizmente, apontam para isso”.
Outros deputados que estiveram no Pinheirinho, ao longo deste domingo, confirmaram essas informações.
Sobre mortos e feridos os números são desencontrados. Divulgou-se mais cedo sete óbitos. Mas isso não confirmado.
“Mesmo as lideranças estão com dificuldade de obter informação”, diz Búfalo. “A tropa de choque fechou todas as entradas e saídas do acampamento. Ninguém sabe direito o que está acontecendo lá dentro.”
O fato é quem quem chega ao Pinheirinho está sendo recebido com bombas, que estão sobrando até para a imprensa e parlamentares. “Eu guardei de ‘lembrança’ os resíduos da que a PM atirou contra mim”, observa o deputado Marco Aurélio. “Se a amanhã o governador disser que a reintegração de posse do Pinheirinho foi feita de forma pacífica, eu tenho como provar que é mentira.”
fonte: blog viomundo

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

BBB, BIALzim, BOnim E A BOMBA


Monique dizendo o que aconteceu.
Ela e Daniel disseram à polícia que o sexo não aconteceu.
Mas, pela lei, de 2009, um beijo forçado já é considerado estupro
Ainda bem que não tem tantas câmeras do BBB nas micaretas.

Este humilde e novo blogueiro ficou matutando esses dias sobre o que aconteceu no BBB.  Não acho interessante o programa e nem gosto de assistir. Sempre imaginei que qualquer pessoa que pode ficar quase quatro meses sem fazer nada, afastada do mundo, tem muito pouco a mostrar. Mas, o jogo virou notícia. E mais uma vez a platinada fez das suas. E as outras tvs abriram uma guerra declarada, com razão, mas também com seus interesses. A tv do Bispo colocou até a sogra do rapaz expulso pra falar. Especialistas em especialidades nenhuma surgiram para fazer análises em cima de suposições. Repercutir reportagens de assuntos sérios com "povo fala" chega a ser uma temeridade. Na platinada o silêncio. Daniel foi para a cova dos leões. Antes de qualquer coisa, julgado e condenado pela emissora. Mas, e a garota?
Não estou aqui defendendo ninguém, mas que eu saiba os dois estavam bêbados, os dois foram com suas perninhas pra cama, os dois fizeram mão naquilo e aquilo na mão, a menina tirou o calção por debaixo da camisola pra dormir,  disse que tava com muito tesão, mas mandou parar e adormeceu.( como podemos ouvir no áudio acima ) Lembra de tudo até adormecer. No outro dia esqueceu , coisa normal pra quem conhece alguém que toma muita vodka. É a tal da amnésia alcoólica. Mas, e o rapaz que bebeu o mesmo, lembra de tudo? Fico imaginando se os dois estivessem sozinhos num quarto de motel depois de ter saído de uma balada... algo teria acontecido? Acha que ao acordar, se eles n estivessem na casa, não fariam sexo que dizem não ter feito? O país tem coisas mais importantes a tratar. Mas, vamos além.

O texto que segue foi um tijolaço( blog do Brizola Neto ) 

Independente da responsabilização daquele rapaz, que depende de prova, há algo evidente: a emissora assumiu o risco, ao promover a embriaguez, a exploração da sexualidade, o oferecimento de “quartos” com cama de casal para manifestação desta sexualidade, a atitude consciente de vulnerar seus participantes a atos não consentidos. 
Ninguém tem nada a ver com o que fazem pessoas maiores fazem em sua intimidade, de forma consentida, se isso não envolve violência.
Niguém tem nada a ver com o direito de pessoas expressarem opinião ou criação artística, independente de se considerar de bom ou mau gosto.
Outra coisa, bem diferente, é utilizar-se de concessões do poder público, como são os canais de televisão, sobretudo os abertos, para promover, induzir e explorar, com objetivo de lucro, atentados à dignidade da pessoa humana.
Não cabe qualquer discussão de natureza moral sobre a índole e o comportamento dos participantes. Isso deve ser tratado na esfera penal e queira Deus que, 30 anos depois, já se tenha superado a visão que vimos, os mais velhos, acontecer em casos como o de Raul “Doca” Street, onde o comportamento da vítima e não o ato criminoso ocupava o centro das discussões.
O que está em jogo, aqui, é o uso de um meio público dedifusão, cujo uso é regido pela Constituição:
Art. 221. A produção e a programação das emissoras de rádio e televisão atenderão aos seguintes princípios:
I – preferência a finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas;(…)
IV – respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família.
O que dois jovens, embriagados, possam ou não ter feito no “BBB” é infinitamente menos graves do que o fato de por razões empresariais, pessoas sóbrias e responsáveis pela administração de uma concessão pública fazem ali.
Não adianta dizer que um participante foi expulso por transgredir o regulamento do programa. Pois se o programa consiste em explorar a curiosidade pública sobre comportamentos-limite, então a transgressão destes limites é um risco assumido deliberadamente.
Assumido em razão de lucro pecuniário: só as cotas de patrocínio rendem à Globo mais de R$ 100 milhões. Com a exploração dos intervalos comerciais, pay-per-view, merchandising, este valor certamente se multiplica algumas vezes.
Será que um concessionário de linhas de ônibus teria o direito de criar “atrações” deste tipo aos passageiros, para lucrar?
 É irrelevante a ausência de reação da jovem, ainda que não por embriaguez. Se a emissora provocou, por todos os meios e circunstâncias, a possibilidade de sexo não consentido, é dela a responsabilidade pelo que se passou, porque não adiante dizer que aquilo deveria parar “no limite da responsabilidade”.
Todos os que estão envolvidos, por farta remuneração, neste episódio – a começar pelo abjeto biógrafo de Roberto Marinho, que empresta o nome do jornalismo à mais vil exploração do ser humano – não podem fugir de suas responsabilidades.
Não basta que, num gesto de cinismo hipócrita, o sr. Pedro Bial venha dizer que o participante está eliminado por “infringir as regras do programa”. Se houve um delito, não é a Globo o tribunal que o julga. Não é uma transgressão contratual, é penal.
Que, além da responsabilização de seu autor, clama pela responsabilização de quem, deliberadamente, produziu todas as cirncunstâncias e meios para isso.
E que não venham a D. Judith Brito e a Abert falar em censura ou ataques à liberdade de expressão.
E depois não se reclame de que as demais emissoras façam o mesmo.
O cumprimento da Constituição é dever de todos os cidadãos e muito maior é o dever do Estado em zelar para que naquilo que é área pública concedida isso seja observado.
Do contrário, revoquemos a Constituição, as leis, a ideia de direito da mulher sobre seu corpo, das pessoas em geral quanto à sua intimidade e o conceito social de liberdade.
A Globo sentiu que está numa “fria” e vai fazer o que puder para reduzir o caso a um problema individual do rapaz e da moça envolvidos. Nem toca no assunto.
Tudo o que ela montou, induziu, provocou para lucrar não tem nada a ver com o episódio. Não é a custa de carícias íntimas, exposição física, exploração da sensualidade e favorecimento ao sexo público que ela ganha montanhas de dinheiro.
Como diz o “ministro” Pedro Bial ao emitir a “sentença” global DIZENDO:" o espetáculo tem que continuar. " E é o que acontecerá se nossas instituições se acovardarem diante das responsabilidades de quem promove o espetáculo.
Atirar só Daniel aos leões será o máximo da covardia para a inteligência e a justiça nestes país..

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

O que não faz a "marvada" pinga...









O que escrever depois de ver uma situação dessa...
As imagens valem mais que mil palavras...

Sexo oral é pecado só se tiver orgasmo






Sou a favor de todas as religiões...acho que todos caminhos levam a deus, mas o problema é a cabeça dos homens.
O texto que segue, está no site da Igreja Universal. 
Este humilde e novo blogueiro não quer julgar, mas a resposta para a pergunta teve uma explicação difícil de entender.

SEXO ORAL É PECADO?

É pecado caso o orgasmo seja alcançado por meio dessa prática. Isso porque, semelhantemente ao que ocorre no sexo anal - quando o reto recebe uma introdução estranha à sua natureza -, a boca foi feita exclusivamente para falar e receber o alimento.


Isso não impede, no entanto, que, durante o início da relação - mais conhecido como preliminares -, o casal realize a prática como um carinho, para que ambos sejam estimulados a alcançar o ápice. Não faz diferença se for introduzido na boca um órgão genital, um dedo da mão ou do pé, desde que o momento de maior prazer sexual aconteça por meio do método reprodutivo básico dos seres humanos. 
O trocadilho é inevitável...engoliu essa?

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Terrorismo econômico continua



Este humilde e novo blogueiro acompanhou na semana passada o barulho da mídia, que apenas copia notícias e pouco apura, em cima do tal aumento recorde da inadimplência dos condomínios. A verdade é que a inadimplência diminuiu.

Hoje, o Secovi – Sindicato das Empresas Imobiliárias de São Paulo – mostra que é um absurdo pensar nossa economia como se estivesse acontecendo um aumento explosivo da inadimplência.
O número de ações de cobrança de taxas condominiais em atraso é recorde. Recorde negativo, porque o número despencou 15,76% durante  2011, na comparação com 2010. E uma tendência que se acentuou no final do ano, como diz o comunicado do sindicato das imobiliárias:





“De janeiro a dezembro, foram ajuizados 9.947 processos, contra 11.808 em igual período de 2010. O resultado confirma o ciclo de baixa iniciado em 2007 (15.902 ações), 2008 (13.084 ações) e 2009 (11.459 ações). 

O levantamento indicou ainda queda de 33,68% nos processos em dezembro, com 579 casos, contra 873 no mês anterior. Em comparação ao último mês de 2010, o número caiu 27,99% (804 casos).” Aí faço aquela nossa boa e velha pergunta: engoliu essa?

Entendendo quem entende





Venho esta semana refletindo sobre o que aconteceu na Cracolândia. Estive por lá e pude ver de perto verdadeiros zumbis. Cheguei a pensar que não são mais seres humanos. Erro absurdo que reparei em segundos nos meus pensamentos. Fui pesquisar e pude ouvir relatos. Para os que realmente vivem o assunto...existe, sim, uma solução. Amigo leitor, esses não são os políticos nem a mídia. Um usa o outro apenas expõe. Bloguei duas destas pessoas esta semana. Nos depoimentos dá pra notar como estamos distantes de resolver o problema.  O assunto que segue, neste artigo, pouco tem a ver com o crack. Mas, segue a linha de pensamento.




A pesquisa médica segundo os físicos


Trabalho em pesquisa experimental a quase tinta e cinco anos, mais especificamente em Simulação Física. Que vem a ser isto? Dentro de um ambiente controlado, realizam-se ensaios com o objetivo de simular outras situações mais amplas (a definição está meio simplificada!). Bem, dentro deste ambiente controlado procura-se definir a priori a variação de parâmetros e medir os parâmetros resultantes dos ensaios.
Simples! Entra-se com meia dúzia de variáveis e se sai com outra meia dúzia e o fenômeno está compreendido.
Simples uma pinoia! Sempre há variáveis físicas que não são controladas e aparecem outras que teimam em não obedecer ao pesquisador. Certa feita, "torturamos" um modelo reduzido (modelo de um rio) durante um ano e ele não dava a resposta que desejávamos. Depois destas longas "seções de tortura" resolvemos obrigar o contratante voltar a campo e medir o nosso objeto maior de estudo. Após uma campanha de campo cara (por isto que o contratante não queria fazer) vimos que o pobre modelo estava falando a verdade todo o tempo, e que havia um parâmetro que não estava sendo levado em conta.
O QUE TEM TODA ESTA CONVERSA MOLE COM A PESQUISA EM QUESTÃO?
Tudo, mas primeiro vou colocar uma opinião pessoal:
NÃO ACREDITO NA MAIORIA DESSAS PESQUISAS "MÉDICAS" QUE ASSOCIAM FATOS REAIS COM COMPORTAMENTOS HUMANOS.
Como coloquei uma observação forte vou dar uma explicação melhor. Quando tratamos de comportamentos humanos complexos, tais como, intercursos sexuais (quantidade e qualidade), depressão, práticas sexuais, e mais uma dezena de parâmetros, é praticamente impossível isolar as variáveis que os compõe.
Até hoje coisas simples como, a quantidade de exercícios leva a uma vida mais longeva e saudável, ou um determinado tipo de dieta aumenta ou diminuiu a incidência de doenças coronarianas ainda não estão claros (foi terminada há pouco tempo uma pesquisa imensa, custando milhões de dólares e se desenvolvendo por mais de 10 anos que não concluiu nada!)
Além da impossibilidade de isolar o efeito de variáveis tem ainda a dificuldade dos profissionais da área da ciência médica em manejar números, pois todos sabem que além da regra de três o horizonte matemático dos nossos queridos médicos não é muito longo (mas isto já é outro problema).
Acho que simplesmente esta "pesquisa" mereceria mais um espaço em almanaque de curiosidades do que lugar para uma discussão séria.
Por Rogério Maestri