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quinta-feira, 21 de junho de 2012

Chegamos à final da copa Libertadores.





Chegamos à final da copa Libertadores. Tudo bem, vão dizer que ainda não fomos campeões. Mas, os momentos finais do jogo, vendo a torcida chorando no estádio, me fizeram recordar. Lembrar da porta do carro aberta, do meu tio Rock, com um narrador de rádio que gritava...Jairo...que defesa incrível. Me fez lembrar de uma das primeiras reportagens especiais que fiz na TV do incrível Luisinho, o pequeno polegar. De meu pai me contando quem era um tal de Rivelino e Baltazar, o cabecinha de ouro.
Lembrei da raça de Geraldão que nos aliviou um jejum de 23 anos. É a gente sofria pelo Campeonato Paulista.
Pensei no doutor Sócrates olhando tudo lá de cima com o braço direito em punho. Lembrei do Casão e sua cabeleira correndo depois de um gol.
É a gente acreditava na raça de Biro Biro e Wilson mano.
O Tempo passou e uma talismã nos deu o primeiro título brasileiro. Chorei ao ver aquele gol de tupãzinho. Passou por minha mente o Viola chafurdado e o Dinei dizendo...fui e aquela onomatopeia indescritível que vinha depois.
Respirei pensando na última vez que senti lágrimas nos olhos por um ídolo. Exatamente contra o Santos, depois do golaço do fenômeno Ronaldo.
Neco, Neto, Zé Maria, Vladimir, Marcelinho Carioca, Tobias, Solito, Vampeta. Naqueles segundo finais lembrei de tudo isso. Talvez fosse a minha mente tentando acalmar meu coração Corintiano sofredor. Quando pensei que era só gritar: ESTAMOS NA FINAL. Lá vem de novo os fantasmas... Tolima, Flamengo, Palmeiras em 99, 2000. Medo. Um gol era de novo a decisão por pênaltis. O coração ia sair pela boca. Fui pra sacada do prédio e gritei para desabafar: ESTAMOS NA FINAL. Mas, nenhuma voz se importou em fazer coro. Voltei para o sofá e faltavam poucos segundos. O Juiz pediu a bola. Respirei fundo e senti o meus olhos lacrimejarem. Ainda não fomos campeões. Mas, valeu cada lágrima.